Se você vem acompanhando nosso blog, já entendeu que ideias não vêm do nada. Elas são o resultado do exercício de observações e a combinação de tudo que temos dentro da gente. É tipo aquele negócio ter a atenção atraída por algo, sentir-se tocado por aquilo, lembrar ocasionalmente e nessa hora ter de novo aquela sensação gostosa no peito e daí, do nada, um dia, quando a gente percebe, tá fazendo algo que no final ficou muito parecido com aquele negócio que lá atrás atraiu nossa atenção.
Mesma coisa com nossa produção textual, por exemplo. Pra deixar o texto com uma carinha mais rebuscada a gente vai lá e parafraseia um autor, ou até mesmo faz a própria citação dele, não é mesmo? É isso que muitas pessoas descrevem como repertório. Nesse momento, ao fazer isso, estamos usando do nosso repertório para endossar a nossa produção. Nele encontramos nossas referências e a combinação delas com nossa personalidade resulta em nossas criações.
Assim como o autor Austin Kleon do livro “Roube Como Um Artista” sugere, faça o teste, desenhe várias estrelas, todas como se fossem cópias umas das outras, até que as últimas que você desenhar são tão precisamente únicas, autênticas e originais como só seu desenho pode ser, como só o seu traço pode ter.
Entendeu agora? Se ser criativo é ser original, tudo que você faz do jeito que você consegue ou sente no mundo, se torna sua criação. Única como você, seus traços, seu jeito de pensar e se expressar para o mundo. Por isso, quanto mais você estudar, quanto mais referências você tiver consequentemente mais criativo você será.
Se você ainda está com dificuldades em desenvolver sua criatividade, eu criei um e-book que chamei de Jornada Como Ser Criativo para ajudar as pessoas a dar aquela força para quem está travado com a danada da criatividade.